Pular para o conteúdo principal

Warcross - Resenha


Hey, galera! Hoje vou falar de um livro que não me chamou a atenção logo de cara, quando vi a capa. Mas quando li a sinopse e vi o nome da autora, ah... já era, foi compra certeira e fila furada na meta de leitura. Não dava pra evitar. Já falei por aqui o quanto amo a Marie Lu e ainda mais em um tema sci-fi nesse estilo gamer que eu adoro — foi aquele headshot com bônus! Me acompanhem pelo mundo de Warcross!

Quando o livro chegou, eu pausei a leitura do anterior e furei a fila lindamente, porque eu não conseguia parar de pensar nessa belezinha que estava em minhas mãos. A história nos traz uma garota como protagonista da história — Emika Chen — e um mundo futurista, onde um jogo chamado Warcross virou o estilo de vida e entretenimento do planeta inteiro. Acontece que vida difícil, desigualdades e as injustiças ainda são males presentes nesse futuro, e Emika é uma das muitas pessoas que lutam para sobreviver no meio disso.
Caçando recompensas e burlando sistemas, nossa protagonista vai conseguindo o dinheiro que precisa para se manter, até que um dia ela invade uma partida oficial de Warcross — de transmissão mundial — e acaba sendo vista por nada menos do que o mundo inteiro. A partir daí sua história muda completamente.

Hideo Tanaka, criador do game e maior bilionário do mundo, convida Emika para trabalhar para ele e encontrar um possível hacker que está tentando burlar o sistema de Warcross. Emika prontamente começa a trabalhar para Hideo, enquanto experimenta a melhor vida possível.
Acontece, que até mesmo no mundo virtual as ameaças são iminentes e o vilão da história não está no modo easy do game — pega essa referência!

Marie Lu me conquistou com sua aclamada trilogia Legend, e quem já leu a trilogia vai encontrar muito da tecnologia daquele universo também em Warcross, algumas cenas são muito parecidas, principalmente quando se fala da realidade virtual de Tóquio. Outra referência que pode ser um easter egg para quem não conhece a relação dela com a Carol Munhóz e o Raphael Draccon, é que aqui em Warcross uma jogadora brasileira levou o nome da Carol em homenagem! É referência espalhada pra todo lado, até mesmo sobre "De Volta Para O Futuro" e vários títulos de games, mas eu vou deixar para vocês descobrirem.

Uma coisa que me conquistou em Warcross, foi a promessa do ambiente de tecnologia, por Emika ser uma hacker — eu adoro garotas hackers, ganham fácil meu coração. Mas por outro lado isso foi um ponto negativo em alguns momentos. Essa minha paixão não é em vão. Eu sou analista de sistemas, então essa é minha área, o que me fez perceber alguns "furos" nas ações da protagonista, como o que ela utiliza para criar e rodar os scripts mágicos dela? Ou então como ela fez um hardware para substituir o painel de um robô, sem no mínimo um ferro de solda? Miga, me ensina também!
É claro que esses pontos "negativos" vão passar despercebidos por quem não trabalha diretamente com a coisa, mas também não chega a ser algo tão grave para quem o identifique, como eu.

Se por um lado temos alguns pontos que podem ser considerados "negativos", os pontos positivos sobrescrevem qualquer classe dessas — pega essa referência de programação! —, principalmente com o ritmo de construção dos mistérios e a maneira de desvendá-los, que são conquistadores e de tirar o fôlego. Eu sinceramente duvido que alguém consiga pausar a leitura, Warcross é daqueles pra se ler de uma vez só!

Plot twist, enigmas, muita tecnologia, crimes e perigos, muita ação, games, corrida contra o tempo e um cenário totalmente sci-fi, manejado pela maestria de Marie Lu — é garantia de sucesso!
Quem já leu, ou assistiu a, "Jogador N1", vai perceber a similaridade da ideia, mas mesmo assim uma obra não desmerece a outra, os objetivos são distintos.

Mas eu também não poderia deixar de falar sobre o meu maior sofrimento... porque só na última página do livro eu fui descobrir que esse é apenas o primeiro volume! Sim, eu fiquei destruído quando percebi que a história acaba no meio da rua, literalmente, e a continuação só será lançada no mês que vem. Eu já chorei com a Rocco, já fiz drama até com a Marie Lu, pelo Twitter... mas o jeito vai ser esperar até setembro mesmo, enquanto isso eu fico jogado aqui no chão, com o mínimo de life, torcendo para sobreviver depois dessa partida level hard, que esgotou toda a minha barra de mana — pega mais essas referências de bônus.

Avaliação:

Ficha Técnica
Título: Warcross (Warcross #1)
Autora: Marie Lu
Editora: Rocco (selo Fantástica Rocco)
Páginas: 320

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Talvez Agora - Resenha

  Oi Povo, tudo bem? Hoje vamos falar de "Talvez Agora”, que é continuação de "Talvez um dia” de Colleen Hoover lançado no ano passado pela Galera Record. Sou muito fã da autora e quando terminei “Talvez um dia”  fiquei sem saber o que fazer da vida porque eu não estava acreditando que a história terminava daquela maneira. Fiquei tão revoltada que comprei “Talvez Agora” no lançamento, mas levei meses para criar coragem e voltar para aquele universo. Vocês também são assim? HAHAHA. Espero sinceramente não ser a única!! HAHAHA. Ridge e Sydney, depois de tanto tempo, estão namorando. Sydney finalmente se sentiu segura para começar algo mais com Ridge. Ele por sua vez parece estar nas nuvens porque finalmente eles poderão viver um amor sem culpa e do jeito que sempre sonharam. Porém, isso não significa que tudo vai ocorrer nas mil maravilhas, afinal Ridge e Warren são as únicas pessoas no mundo que Maggie pode contar, e esse detalhe pode mudar tudo.  Maggie sabe que tem fibrose c

Heidi - Filme

Olá galera, Esse ano tem me surpreendido, pois conheci dois clássicos infantis maravilhosos e tenho refletido muito sobre os valores que passamos para nossas crianças de hoje, devemos incentivar livros/filmes/desenhos que estimulem a reflexão e boas atitudes. No início desse ano fiz a resenha de  Heidi, a menina dos Alpes , me encantei com a história e fiquei muito curiosa em conhecer mais dessa menina fofa. Não é que numa madrugada de insônia e  passeando pelas séries/filmes do Netflix me deparo com algo maravilhoso. Sim, é isso mesmo, o filme baseado no livro, e não é só isso, o filme é maior do que o primeiro livro, me levando a crer que se refere ao primeiro e parte do segundo, ou o segundo livro é menor (ainda não tive oportunidade de ler). Apesar de ter adorado o filme, o livro é tão curtinho que poderiam ter contado, de fato, toda a história com mais detalhes, pois ela é bem inspiradora e faltaram coisas importantes. Apesar disso, eu amei. O elenco é ótimo e a fot