Meses após minha leitura, mais precisamente hoje, estava eu morrendo de frio no banho, pensando em absolutamente nada, até que a epifania veio. Decidi que finalmente estava pronta para compartilhar um pouco da minha experiência lendo um dos melhores livros da minha vida. Então vamos lá, não adianta só falar que é bom e não contar o enredo, não é mesmo?
Imagine um mundo em que foi encontrada a cura para a morte, ou que não exista mais dor e nem miséria. Sendo controlado inteiramente por uma “inteligência artificial”, podemos comparar com a Alexa ou Siri porém com o adicional de onisciência, onipresença e onipotência. Assim o planeta Terra é retratado na trilogia, após o ser humano conquistar o ápice da evolução tecnológica.
Entretanto, um planeta no qual a população só aumenta ficaria insustentável, para resolver esse problema, surgiram os ceifadores, pessoas altamente treinadas para matar, que se abdicam de suas famílias para servir a ceifa e garantir o controle populacional. Os ceifadores “coletam” as pessoas de forma completamente aleatória e objetiva.
"Devemos, por lei, manter um registro de todos os inocentes que matamos. E, a meu ver, todos são inocentes. Mesmo os culpados. Todo mundo é culpado de alguma coisa e todo mundo ainda guarda uma memória da inocência da infância, não importa quantas camadas de vida a cubram. A humanidade é inocente; a humanidade é culpada; ambas as afirmações são inegavelmente verdadeiras."
Somos apresentados à Citra e Rowan, que são convidados para serem aprendizes de ceifador e como benefício, durante o treinamento, além dos dois, suas famílias também ficarão imunes à coleta. Porém no fim, apenas um será escolhido para servir à ceifa e ganhar imunidade vitalícia para toda sua família, já o outro, será coletado.
Acho que não é novidade nenhuma o que vou falar, porém… MUITO BOM, LEIA! Se a sinopse te chamou atenção, te garanto que é apenas a ponta do iceberg, a trilogia vai MUITO além disso, ela mistura política, amor, morte, religião e tecnologia sem deixar a desejar em nenhum aspecto.
É um pouco difícil falar sobre os livros sem soltar grandes spoilers, mas se eu for comparar a evolução da história nos três livros com músicas da Miley Cyrus, eu diria que a trilogia começa numa vibe mais The Climb, da era clean da cantora, e do nada você tá no meio do refrão de Wrecking Ball vendo Neal Shusterman rir da sua cara em cima de uma bola de demolição (peço encarecidamente, para fins de compreensão da minha tentativa de piada, que vejam os videoclipes das músicas citadas).
Enfim, tentei dar uma opinião diferente de “MUITO BOM, LEIA!”, mas sinto ter falhado miseravelmente, só espero não ter falhado no objetivo principal deste texto, te convencer a ler a trilogia Scythe.
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