Pular para o conteúdo principal

Te convencendo a ler a Trilogia Scythe



Venho por meio deste texto pregar a palavra de Neal Shusterman. Para quem ainda não teve o prazer de conhecer, o mesmo é autor da trilogia Scythe, composta pelos livros: O Ceifador, A Nuvem e O Timbre. Pode ser que eu esteja um tanto atrasada no quesito DIVULGAÇÃO, pois o último livro foi lançado em agosto do ano passado, mas quem escreve resenhas talvez entenda o que vou dizer. Após terminar minha leitura, achei os livros tão bons que simplesmente não tinha o que falar. É como se você formasse um casulo em volta das sensações que o livro proporcionou e ficasse impossibilitada de falar algo mais que “MUITO BOM, LEIA!”. 

Meses após minha leitura, mais precisamente hoje, estava eu morrendo de frio no banho, pensando em absolutamente nada, até que a epifania veio. Decidi que finalmente estava pronta para compartilhar um pouco da minha experiência lendo um dos melhores livros da minha vida. Então vamos lá, não adianta só falar que é bom e não contar o enredo, não é mesmo? 


Imagine um mundo em que foi encontrada a cura para a morte, ou que não exista mais dor e nem miséria. Sendo controlado inteiramente por uma “inteligência artificial”, podemos comparar com a Alexa ou Siri porém com o adicional de onisciência, onipresença e onipotência. Assim o planeta Terra é retratado na trilogia, após o ser humano conquistar o ápice da evolução tecnológica. 


Entretanto, um planeta no qual a população só aumenta ficaria insustentável, para resolver esse problema, surgiram os ceifadores, pessoas altamente treinadas para matar, que se abdicam de suas famílias para servir a ceifa e garantir o controle populacional. Os ceifadores “coletam” as pessoas de forma completamente aleatória e objetiva.


"Devemos, por lei, manter um registro de todos os inocentes que matamos. E, a meu ver, todos são inocentes. Mesmo os culpados. Todo mundo é culpado de alguma coisa e todo mundo ainda guarda uma memória da inocência da infância, não importa quantas camadas de vida a cubram. A humanidade é inocente; a humanidade é culpada; ambas as afirmações são inegavelmente verdadeiras."


Somos apresentados à Citra e Rowan, que são convidados para serem aprendizes de ceifador e como benefício, durante o treinamento, além dos dois, suas famílias também ficarão imunes à coleta. Porém no fim, apenas um será escolhido para servir à ceifa e ganhar imunidade vitalícia para toda sua família, já o outro, será coletado. 


Acho que não é novidade nenhuma o que vou falar, porém… MUITO BOM, LEIA! Se a sinopse te chamou atenção, te garanto que é apenas a ponta do iceberg, a trilogia vai MUITO além disso, ela mistura política, amor, morte, religião e tecnologia sem deixar a desejar em nenhum aspecto.  


É um pouco difícil falar sobre os livros sem soltar grandes spoilers, mas se eu for comparar a evolução da história nos três livros com músicas da Miley Cyrus, eu diria que a trilogia começa numa vibe mais The Climb, da era clean da cantora, e do nada você tá no meio do refrão de Wrecking Ball  vendo Neal Shusterman rir da sua cara em cima de uma bola de demolição (peço encarecidamente, para fins de compreensão da minha tentativa de piada, que vejam os videoclipes das músicas citadas).  


Enfim, tentei dar uma opinião diferente de “MUITO BOM, LEIA!”, mas sinto ter falhado miseravelmente, só espero não ter falhado no objetivo principal deste texto, te convencer a ler a trilogia Scythe

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Indomável - Resenha

Oi Povo, tudo bem? Hoje vamos falar de "Indomável", último livro da trilogia "Damas Rebeldes", da autora Julia Quinn, lançado pela Editora Arqueiro. Finalmente cheguei no livro de William Dunford! HAHHAA. Ele aparece nos livros anteriores " Esplêndida " e " Brilhante ", e deixa nós leitores apaixonados e doidos para conhecer ainda mais esse personagem libertino tão charmoso! HAHAHA. Ele fica completamente chocado quando descobre que herdou um título e uma propriedade na Cornualha. Dunford, viaja imediatamente para conhecer a propriedade que ele herdou, o que ele não imaginava é que encontraria uma mulher administrando a propriedade e que ela se tornaria sua responsabilidade junto a herança do título.  "Belle bateu palmas. Que fantástico! Dunford acabara de receber uma herança inesperada. Ela torcia para que fosse algo bom. Uma de suas amigas tinha acabado de herdar, a contragosto, 37 gatos. " Pág: 12. Henrietta Barrett, ou apenas Henry,

Eleanor & Grey - Resenha

Oi Povo, tudo bem? Todo mundo que acompanha o blog sabe que sou mega fã de Brittainy C. Cherry, então quando vi que a caixa do “clube da Carina Rissi” vinha com o livro “Eleanor & Grey" e os marcadores de todos os livros da autora lançado aqui no Brasil, fiquei LOUCA. Graças ao bons Deuses dos livros, a Editora disponibiliza a caixa de maneira avulsa e consegui comprar essa lindeza! Rsrs. Sabe aquele tipo de livro que quando você termina, seus pensamentos são: “Obrigada Deus por eu amar ler! Obrigada por livros assim! Que lição de vida! Que autora maravilhosa!!". Quando terminei mandei uma foto da minha cara inchada de tanto chorar para Helyssa (voocomlivro) e Anastacia (notasliterarias_), falando que não estava sabendo lidar com tantos sentimentos. Eleanor, é uma adolescente que ama ler, não é muito social e ainda usa aparelho nos dentes, essa junção é o bastante para chamarem ela de esquisita ou sorriso metálico. Ela nem liga muito para esses comentários, Eleano