Oi Povo, tudo bem?
Sabe quando terminamos a leitura com aquela sensação de “puxa, bem que o livro poderia ser maior??” Hahaha Foi exatamente isso que pensei quando terminei Ligeiramente Seduzidos, curti tanto que colocaria mais que favorito se tivesse uma “fada de avaliação” para isso!! Hahaha
Pequena Observação: Mary escreve os livros ímpares super bem, mas os pares da série são simplesmente sensacionais! hahaha
Para saber maiores informações dos livros anteriores da série basta clicar no nome do livro:
Ligeiramente Casados,
Ligeiramente Maliciosos e
Ligeiramente Escandalosos.
Gervase Ashford, conde de Rosthorn, passou nove anos fora da Inglaterra pulando de país em país, e não acredita quando encontra tantos Londrinos da alta sociedade em um baile em Bruxelas. Durante esse baile ele observa todas as mulheres, e uma chama sua atenção por sua beleza, mas logo desanima ao ver que ela parece uma criança recém saída do berço. Só que uma coisa muda tudo isso, ele descobre que ela é a irmã de Wulfric Bedwyns, e isso desperta seu desejos de vigança. Finalmente parece que a sorte lhe sorriu e torce para ter perto de suas garras algo que possa machucar o temível duque.
“O Lobo. Wulfric Bedwyn, o duque de Bewcastle. Embora fizesse nove anos que não via o homem e não houvesse pensado nele nos últimos quatro ou cinco, Gervase sentiu toda a fúria gelada de um antigo ódio ao se lembrar dele agora.” Pág: 09
Do outro lado temos a jovem Morgan, uma jovem linda e nascida em berço de ouro, que não queria ser apresentada à sociedade e que acha todas as normas sociais um verdadeiro saco. Ela odeia o jeito que vem sendo tratada, como se fosse um objeto valioso e não como uma mulher que consegue pensar e que tem desejos próprios.
“Finalmente, toda aquela história tediosa de debutar já se tornara uma fato consumado. Morgan destestara quase todos os momentos que passara envolvida nisso. Sentira-se como uma coisa. Uma coisa exclusiva, muito preciosa, era verdade. Ainda assim, mais um objeto que uma pessoa.” Pág: 12.
Assim que conhece o conde ela logo entende as inteções dele, mas Morgan não tem medo desse jogo de gato e rato. Afinal, ela é uma Bedwyn e não se deixa manipular por ninguém, muito menos por um conquistador barato. Com isso o conde Gervase, começa a percebe que ela não é a cabeça vazia que pensava e deixando assim o jogo cada vez mais interessante.
“Mas ele apostaria que a dama era orgulhosa demais para dar uma desculpa falsa, e ousada demais para não encarar de cabeça erguida o desafio dele. Ela provavelmente reconhecera o desafio.” Pág: 33
Eles poderiam ficar nesse flerte e o livro ser um romance de época igual aos outros, mas felizmente ocorre uma série de acontecimentos que muda completamente o rumo da história e que nos faz chorar, sorrir e refletir sobre vida. Não posso soltar spoiler, porém um desses eventos é tão doloroso que despedaçou meu coração. Com tanta eventualidade Morgan e Gervase se tornam personagens completamente diferentes do ínicio, deixando o livro completamente inusitado.
Para quem é fã da série, em determinado momento a família Bedwyn toda entra na história, matando assim um pouco da saudade que sentimentos dos personagens que tanto amamos.
Mary, a cada livro que passa, me conquista pela sua postura madura e surpreendente. Espero sinceramente que a Editora Arqueiro adquira as outras séries da autora!!! :D