Pular para o conteúdo principal

Rei das Cinzas - Resenha


Hey, galera! Vamos falar um pouco de fantasia medieval? Vamos, sim, porque estamos precisando de uma dose dessas. Faz tempo que eu não proclamo fantasia medieval por aqui!
Ah, mas fiquem tranquilos, porque venho falar de história das boas! Escrita pelo meu amado Raymond E. Feist — que me conquistou desde a Saga do Mago —, a editora HarperCollins trouxe A Saga dos Jubardentes, para a felicidade dos amantes das terras medievais

A história começa com a traição de quatro, dos cinco reinos da Aliança, que se voltam contra a Itrácia — reino dos Jubardentes. O nome do reino e da saga se dá pelos cabelos vermelhos que os personagens da Itrácia possuem.
Após o massacre, um bebê Jubardente sobrevive a todo o sangue de batalha e é enviado para crescer, ser educado e treinado longe da vista dos demais reinos, até que seja capaz de cumprir seu destino em nome de sua família.

Com personagens muito bem formados, a trama segue intercalando os capítulos, que traz um dinamismo necessário para a história, já que ela segue bem linear neste primeiro volume.
Nada de pontas soltas nem divergências incoerentes. Raymond cumpre o esperado pelo seu nome e garante uma história boa, que deve explodir de verdade nos próximos livros da saga.

Hatu, Hava e Declan certamente vão conquistar o leitor, com suas histórias, suas origens, motivações, desafios e personalidades distintas. É impossível não olhar para os três e não imaginar uma daquelas equipes de amigos que se espetam, mas que se amam.
Até mesmo alguns personagens secundários conseguem surpreender, de tão bem construídos que são.

A única coisa que me incomodou um pouco foi o imenso prólogo arrastado. São cinquenta páginas, que poderiam ter sido resumidas em vinte, e que são extremamente lentas e um tanto tediosas. Então já deixo a dica — se estiver achando chato, se esforce para passar do prólogo, porque tudo melhora muito depois dele!

O Rei das Cinzas chegou com a promessa de uma excelente fantasia, garantida pelos dons de Feist, então é certeza de sucesso. Não chega a ser uma “alta fantasia”, mas também não é tão leve. No entanto, agrada os fãs mais exigentes e também chama bastante a atenção de quem não é tão viciado no gênero.

Avaliação:

Ficha Técnica
Título: Rei das Cinzas
Autora: Raymond E. Feist
Editora: HarperCollins
Páginas: 512

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Placas Tectônicas - HQ - Resenha

Oi Povo, tudo bem? Hoje vamos falar do “Placas Tectônicas”, o exemplar foi cedido pela Editora Nemo, do grupo Autêntica, para um bate papo sobre HQ. Para saber maiores detalhes sobre o que rolou durante essa conversa, confira o nosso post . O que uma separação aos trinta e poucos anos representa para uma mulher?  Como lidar com o fim de um relacionamento? Como refazer seus planos de futuro?  Como criar sozinha uma filha?  Como se comportar em um novo relacionamento?  São esses exemplos que Margaux Motin nos mostra durante a leitura. A HQ é uma maneira que autora usou para “rir de si mesma”. Logo no começo acompanhamos quadrinhos de “casada X divorciada” e encontramos diversos exemplos de como o comportamento da mulher muda de acordo com seu status amoroso. Nada da vida da personagem saiu como planejado e ela precisa aprender a lidar com sua realidade que é ter trinta e poucos anos e estar divorciada, ser mãe solteira e morar num apartamento com vista para as lixeiras

Eleanor & Grey - Resenha

Oi Povo, tudo bem? Todo mundo que acompanha o blog sabe que sou mega fã de Brittainy C. Cherry, então quando vi que a caixa do “clube da Carina Rissi” vinha com o livro “Eleanor & Grey" e os marcadores de todos os livros da autora lançado aqui no Brasil, fiquei LOUCA. Graças ao bons Deuses dos livros, a Editora disponibiliza a caixa de maneira avulsa e consegui comprar essa lindeza! Rsrs. Sabe aquele tipo de livro que quando você termina, seus pensamentos são: “Obrigada Deus por eu amar ler! Obrigada por livros assim! Que lição de vida! Que autora maravilhosa!!". Quando terminei mandei uma foto da minha cara inchada de tanto chorar para Helyssa (voocomlivro) e Anastacia (notasliterarias_), falando que não estava sabendo lidar com tantos sentimentos. Eleanor, é uma adolescente que ama ler, não é muito social e ainda usa aparelho nos dentes, essa junção é o bastante para chamarem ela de esquisita ou sorriso metálico. Ela nem liga muito para esses comentários, Eleano