Confesso que demorei para escrever essa resenha, pois não sabia por onde começar. Quando li o “O Príncipe dos Canalhas” fiquei encantada com a escrita de “Lorreta Chase”, mas não imaginava que iria me apaixonar perdidamente pelo “O Últimos dos Canalhas”.
Vere Aylwin Mallory é conhecido como o último dos canalhas da família “Mallory”, acabou se tornando o duque de Ainswood por puro azar do destino. Afinal, o atual duque passou os últimos 10 anos enterrando sua família, parecia haver uma praga para todos que possuíssem o título de “Duque de Ainswood”. A morte do pequeno Robin, o fez herdar um tíltulo que não queria possuir, teria dado tudo em troca da vida do menino.
“Ainda que Vere continuasse instigando, implorando, ainda que se agarrasse à mãozinha, não pôde arrancar a doença e puxá-la para si.” Pág: 11
Após tantas mortes, a última coisa que Vere deseja é uma vida com responsabilidades, pois logo a morte estaria batendo em sua porta. Até que um dia normal de devassidão entrou numa discussão com a jornalista Lydia Grenville e acabou sendo nocauteado, assim virando motivo de chacota em toda a sociedade.
“Quando Vere deu por si, já estava caído de costas numa poça de lama. Acima do zumbido nos ouvidos, escutava a multidão aplaudindo, vaiando e assobiando.” Pág: 28.
Vere acha que seduzir a jornalista é um belo motivo de vigança. Só que isso não será tão fácil quanto ele imagina.
Lygia é jornalista da revista Argus, e é super conhecida por dá voz a problemas enfrentados pela mulheres. Mas, o que faz a revista vender mesmo, não são as matérias investigativas dela e sim uma história chamada “A Rosa de Tebas” (aventuras viva por uma heroína romantica e sonhadora). Lygia também é autora dessa grande história, mas faz questão de esconder e assina como S.E.St.Bellair. Afinal, ela nunca poderia assumir que escreve aquelas baboseiras romanticas. Lygia tem uma mastim preta chamada Susan, que muitas das vezes a ajuda a sair de diversas enrascadas. Como amo cachorros preciso dizer que amei Susan e dei muitas risadas com as trapalhadas da cadela .
Lygia não está nem um pouco interessada em romance, ainda mais como um homem como Vere. Mas, infelizmente parece que ele não desiste de segui-la desde do dia do soco. Aonde ela vai acaba dando de cara com ele.
Nesse jogo de gato e rato é que o livro se desenrola, devo dizer que a narrativa de Lorreta nos prende de uma maneira que é impossível de largar sem saber o final.
O que mais me encantou é que a cada capítulo acabava gostando ainda mais de Vere e Lygia, geralmente nos romances de época acabo gostando de um lado do casal, mas esses dois conquistaram o meu coração.
“No mundo real, nenhum beijo poderia transformar uma solteirona convicta em uma menina de olhos sonhadores. Em especial aquele beijo, que obviamente era um substituto para o soco na boca que Sua Graça teria lhe dado se ela fosse uma homem.” Pág: 41.
Super indico a leitura, se você ainda não leio nenhum romance de época, pode e deve começar a ler por esse!!!