Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo
Sofia é uma jovem do século XXI, ou seja, independente, trabalhadora, uma leitora voraz e gosta de sair para se divertir com os amigos, sofreu com a morte dos pais, mas com a ajuda de sua melhor amiga, Nina, ela conseguiu superar e assumir as rédeas da sua vida.
Ian Clarke é um jovem do século XIX, que gosta de pintar e cavalgar, depois da morte de seus pais assumiu a administração dos negócios da família, assim como os cuidados e segurança de sua irmã mais nova, Elisa.
Agora, me digam, além de órfãos, o que esses dois têm em comum?! Os dois saíram da mente brilhante de Carina Rissi, aplaudam mais essa descoberta nacional :D
Depois de um dia estressante de trabalho, sua melhor amiga, Nina, a convida para uma comemoração, onde ela derruba o celular no vaso sanitário (quem nunca?!). Nesse momento Sofia vê sua vida ir, literalmente, por água abaixo. Dependente das tecnologias como todos nós, ela vai no dia seguinte comprar um novo aparelho, e acaba conhecendo uma mulher, no mínimo, suspeita rsrsrs que a transporta para o século XIX.
Como foi que eu vim parar aqui? Como tudo sumiu tão depressa? Cadê as pessoas...? - perguntei, agarrando com as duas mãos a gola de seu casaco.
...
O rapaz se espantou um pouco com minha reação. Mas, sinceramente, o que mais eu poderia fazer, além de ter um ataque?
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Quando se dá conta de que aquilo é real, ela fica desesperada, afinal ela tem um emprego, um futuro, uma amiga que deve estar desesperada, mas principalmente contas a pagar. Enquanto Sofia tenta descobrir como voltar para casa, Ian e sua irmã parecem adorar a nova companhia, entretanto, as pretendentes de Ian não gostam nada da intimidade que cresce entre os dois.
- Dirigir-se a alguém pelo nome de batismo denota certa... intimidade.
- Intimidade tipo conhecer há muito tempo ou tipo sexo? - Eu tinha que aprender depressa como não chamar tanta atenção.
Ele parou repentinamente. Olhei seu rosto e, por um momento, pensei que Ian que fosse sufocar. Por sua expressão, suspeitei que sexo não fosse um dos tópicos mais discutidos por ali.
Pág.: 51
Depois de uma conversa frustrante com a mulher que a enviou ali, Sofia acredita não ser a única presa ao passado e faz de tudo para encontrar um(a) companheiro(a) de viagem que a ajude a voltar para sua vida. No entanto, agora ela está presa aquele século e precisa se adaptar a vida sem certas regalias.
- Depois de usar a casinha, vou precisar de... - parei de falar, esperando que ele compreendesse e completasse a minha sentença. Torci fervorosamente para que a história dos sabugos fosse apenas lenda.
- Ah, isso! É para isso que serve aquele pé de alface ali no canto. Todos os dias algum criado coloca um fresco.
Olhei para Ian como uma idiota, tentando entender o pé de alface e sua conotação. Então, uma gargalhada histérica explodiu de minha boca, não pude evitar.
Pág.: 57
Perdida entrou para minha lista de favoritos, é um romance de época diferente dos demais, com esse
contraste entre os séculos, com personagens divertidos e carismáticos, um livro onde até o cavalo tem personalidade forte. Carina Rissi se mostrou incrivelmente talentosa, pois mesmo já tendo algum conhecimento sobre o final (culpa da Iris) eu ainda chorei horrores :'(
#pagandomiconoonibus
PS: não deixem de ler a nota da autora.